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  • Foto do escritorRozz Messias

Leitura fruição por Maria da Glória Galeb

Atualizado: 28 de ago. de 2020

A leitura fruição em qualquer idade é fonte de prazer, imaginação, deleite! É viajar para outros mundos, outros espaços e tempos, sem sair do lugar. Na infância, a literatura infantil se torna ainda mais importante, porque permite o desenvolvimento do imaginário, da criatividade, das "imagens em ação" e do hábito de leitura, que é levado para toda a vida.

Eu me recordo da minha infância e de como eu gostava de ler. Eram poucos os livros que tínhamos em casa, por questões de acessibilidade. Lembro-me da história do latoeiro que procurava um pote de ouro no final do arco-íris, da Gata Borralheira, das Reinações de Narizinho, da Bíblia ilustrada. Mas foi na escola que esse hábito de ler se consolidou. Lembro até hoje de um livro que li, ainda nos anos iniciais do fundamental e que me conquistou: Uma Ideia Toda Azul, de Marina Colassanti. Aqueles vários contos que falavam do imaginário, de unicórnios, príncipes e princesas, vestidos, costuras, me encantou! E eu li muitos, muitos livros, da série vagalume, da literatura infanto-juvenil, a autores nacionais como Machado de Assis e Érico Veríssimo, a internacionais como Agatha Christie e Jane Austen, a livros de poesias, enfim! Que delícia relembrar algumas dessas tantas histórias! Lembro que na antiga sexta série tínhamos uma professora de Português que, em suas aulas, pedia leitura e resumo. O que era motivo de reclamação para a turma, era um prazer pra mim! Como li, como viajei, cresci, me encontrei em tantas histórias de tantos autores. E trago até hoje em minha vida, o prazer de ler. No dia a dia e nas férias, em que a praia e o churros, não tem sentido sem a boa companhia de um livro!

Que hábito espetacular esse: ler. Apenas três letras que propiciam tantas experiências, em qualquer espaço e em qualquer tempo! E você, como foi e é sua experiência com a leitura? Se quiser, deixe um comentário.

Maria da Glória Galeb, a caçula de quatro filhos de Abrão e Amélia, nasceu em Curitiba. Por ser a menorzinha da casa, recebeu o apelido de Glorinha. Junto com seus irmãos viveu uma infância limitada por bens materiais, mas cheia do significado de família, amigos e valores. Os quatro irmãos, junto com seus amigos do beco da rua e também os da escola, exploravam o bairro, pegando os cordões de girinos nas mãos, usando a lupa para observar insetos, coletando folhas para fazer perfumes... Usavam a rua como espaço para tantas brincadeiras: polícia pega ladrão, bets, menino pega menina, caçador, andar de bicicleta... Nas férias a família ia para Prudentópolis, no sítio dos avós maternos: lá corriam do touro, pescavam, iam para a roça, ficavam no paiol debulhando o milho, ficavam ouvindo e vendo os porcos, comiam frutas das árvores ou observavam a galinha com sua ninhada de pintinhos fofos.

Quando voltavam para casa podiam continuar brincando com os animais, pois a casa era sempre cheia de gatos com os mais diversos nomes: Romeu, Fantasma, Neli, Amorzão, Nega, Pintada... Os irmãos cresceram, a família aumentou, os amigos se multiplicaram. Mas a infância... Todas essas vivências da infância marcaram a vida de Maria da Glória, que se formou pedagoga e fez Mestrado em Educação na Universidade Federal do Paraná. As crianças continuam sendo sua paixão: atua como pedagoga na rede municipal de ensino, na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental. Atuou no Departamento de Educação Infantil, onde foi diretora nos anos de 2013 a 2016. Também viaja o Brasil atuando na formação continuada de diferentes profissionais com relação às temáticas da infância. E o maravilhamento, espontaneidade e alegria da infância, continuam sempre presentes, em todas essas ações e nas relações. Afinal, algo que a criança nunca faz é deixar de aprender e descobrir o mundo. Então, vamos sempre (re)aprender!

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