Apresentação: Os vampiros sempre estiveram entre nós, e sua existência é atemporal. Embora o termo vampiro tenha se tornado popular no início do século XIX após um influxo de superstições vampíricas na Europa Ocidental, há relatos sobre eles registrados em várias culturas, possivelmente em tempos tão recuados quanto à pré-história. Os vampiros nos inspiram, caminhando em uma linha tênue entre nossos medos e admirações, e deverão permanecer vívidos no imaginário popular por muitas eras, seja através do folclore, ficção cinematográfica ou literatura. James Gallagher Junior
Destaques do volume 4:
Inicio com um trecho do meu conto preferido, “Domingo de Carnaval” de Juliana Rabelo. “Sinto ele segurar meu pescoço com firmeza. Seus lábios gelados correm pela pele delicada exposta pelo coque. E então a dor. Ele me mordeu? Preciso sair daqui. Um momento de lucidez que dura apenas um segundo.
Estremeço, enquanto ele pressiona a mordida com a língua. Então ele me beija novamente. Intenso e molhado. Me sinto enfraquecer. Mas ao mesmo tempo, quero mais do que ele me dá.
Ele aproxima meu corpo, agora com firmeza, e me segura com o braço a minha cintura. Sinto inconscientemente que estou em perigo. Procuro com os olhos outras pessoas, um alguém qualquer que possa me ajudar. Mas é tão estranho! Estamos no meio do carnaval, mas não vejo ninguém.
“Uma noite com um vampiro” de Adriano Siqueira traz uma história divertida sobre um bar, um bêbado, algumas garotas, uma esposa e um vampiro recém-transformado.
“Mar Vermelho” de Fernando Modnanref apresenta um pouco de ciência e pesquisa, presas em alto mar e a caçada final.
Em “Nictofilia” de Filipe Trabanca surpresas acontecem em um bar onde está um moleque e um barman.
“A vampira do lago” de James Gallagher é uma história com cenas bem descritas e surpresa no final. Uma floresta, armadilhas para pegar animais e uma presa para ocupar o seu lugar.
“Banquete macabro” de Jéssica Santana é um conto inovador por trazer cenas de Escravidão, investigação, descobertas e fuga.
“A lenda escarlate” de Maria Dutra é um conto diferente que nos apresenta uma nova espécie de vampiro e seus poderes.
“Sede de sangue” de Paulo Roberto Silva conta a história de um vizinho, um gato preto, música alta, armadilhas e uma vítima.
