Corpos vorazes e luzes velozes
- Rozz Messias
- 30 de ago. de 2020
- 1 min de leitura
Só quando a escuridão deita sobre a terra
É que eu passo a enxergá-la com nitidez.
Quanto maior a distância
Mais brilhante ela fica.
Sobre o céu, brilha solitária.
Em meio a tantas outras,
Sem par, em meio à multidão.
Brilhando pelo infinito
Você reflete a eternidade.
Distância que sempre nos ampara,
Luz que me aquece, mas turva a visão;
Nunca me cansarei de contemplar.
Agora sei porque Alagoinhas brilha:
— A urbe inveja as esferas celestes.
Mas lâmpadas de LED não são suficientes
Para competir com o brilho das estrelas.
Caliel nasceu em Araçás-BA. Desde cedo se encantou pela cultura pop e busca nela inspiração para escrever seus contos e noveletas. Começou escrevendo poemas e crônicas e desde 2019 vem participando intensamente de concursos literários e seleções de antologias como a Creepypasta vol. 2 (Lendari) e Campos Santos (Sem Tinta). Seu último trabalho em destaque é a Antologia Acid+neon 2.0 (Coverge) que integra literatura, jogos, artes visuais etc. Recentemente auto publicou o conto de fantasia urbana Distante do céu em e-book na Amazon. Publica uma web novel shonen em seus perfis na internet chamada Um Reino de monstros.

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